quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Paraná, o estado mais eslavo do Brasil

Por Bruno Corecco, Eveline Vasconcelos e Orlandina da Costa



O estado do Paraná fica localizado na Região Sul, ocupando a área de 199.323,9 km², limita-se ao norte e noroeste com o Estado de São Paulo, a leste com o Oceano Atlântico, ao sul com o Estado de Santa Catarina, a sudoeste com a Argentina, a oeste com o Paraguai e a noroeste com o Estado de Mato Grosso do Sul, sendo o único estado da região Sul que faz fronteira com outras regiões.

O estado passou por inúmeras fases de ocupação e colonização, desde sua emancipação como província em 1853. Inicialmente o Paraná foi ocupado por portugueses e espanhóis, onde desde o inicio do século XVI, exploradores atravessaram seu território a fim de chegar mais ao sul do continente ou fazer a viagem de volta, geralmente tendo como ponto de partida o litoral atlântico. 
Até então o que predominava na província eram as culturas dos índios locais, como os tupis, os guaranis e os xetás. Os poucos outros habitantes da região, de maioria espanhola, se destinavam principalmente a catequese desses povos nativos.

Durante a colonização o Paraná passou muito tempo esquecido pela Capitania de São Paulo, da qual fazia parte inicialmente.  A prosperidade veio em 1812 com o movimento dos tropeiros, pois a região servia de ponto de ligação entre áreas estratégicas. Somente em 1853 foi conquistada a emancipação do estado e Curitiba, até então uma vila, passou ser a capital. 

Com a baixa densidade populacional um programa de captação de imigrantes se estendeu no país, o que acabou acarretando na chegada de inúmeras famílias buscando sustento da terra e uma nova vida na região entre os séculos XIX e XX. Esses povos que chegaram ao estado em sua maioria vinham da Europa, com maiores contingentes de poloneses e ucranianos, contando ainda com imigrantes alemães, suíços, italianos, japoneses e sírio-libaneses.

Para homenagear a presença eslava no estado foi preparado e apresentado um biscoito bastante típico polonês conhecido como Faworki, ou Chruściki. Esse e suas várias variações também estão presentes em cozinhas como a italiana (Grostoli), a brasileira (Cueca-Virada ou Orelha de Gato) e a norte americana (Angel Wings).

Por muito tempo sua origem foi contestada e incerta, porém estudiosos modernos atribuem às cozinhas eslavas o feito devido ao fato de suas técnicas serem mais refinadas no que diz respeito ao esmero da apresentação de seus pratos.

Veja a receita aqui!


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