Por Bruno Corecco, Eveline Vasconcelos e Orlandina da Costa
O estado passou por inúmeras fases de ocupação e
colonização, desde sua emancipação como província em 1853. Inicialmente o
Paraná foi ocupado por portugueses e espanhóis, onde desde o inicio do século
XVI, exploradores atravessaram seu território a fim de chegar mais ao sul do
continente ou fazer a viagem de volta, geralmente tendo como ponto de partida o
litoral atlântico.
Até então o que predominava na província eram as culturas dos
índios locais, como os tupis, os guaranis e os xetás. Os poucos outros habitantes
da região, de maioria espanhola, se destinavam principalmente a catequese
desses povos nativos.
Durante a colonização o Paraná passou muito tempo esquecido
pela Capitania de São Paulo, da qual fazia parte inicialmente. A prosperidade veio em 1812 com o movimento
dos tropeiros, pois a região servia de ponto de ligação entre áreas
estratégicas. Somente em 1853 foi conquistada a emancipação do estado e
Curitiba, até então uma vila, passou ser a capital.
Com a baixa densidade populacional um programa de captação
de imigrantes se estendeu no país, o que acabou acarretando na chegada de
inúmeras famílias buscando sustento da terra e uma nova vida na região entre os
séculos XIX e XX. Esses povos que chegaram ao estado em sua maioria vinham da
Europa, com maiores contingentes de poloneses e ucranianos, contando ainda com imigrantes
alemães, suíços, italianos, japoneses e sírio-libaneses.
Para homenagear a presença eslava no estado foi preparado e
apresentado um biscoito bastante típico polonês conhecido como Faworki, ou Chruściki.
Esse e suas várias variações também estão presentes em cozinhas como a italiana
(Grostoli), a brasileira (Cueca-Virada ou Orelha de Gato) e a norte americana (Angel
Wings).
Por muito tempo sua origem foi contestada e incerta, porém
estudiosos modernos atribuem às cozinhas eslavas o feito devido ao fato de suas
técnicas serem mais refinadas no que diz respeito ao esmero da apresentação de
seus pratos.
Veja a receita aqui!
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