domingo, 5 de junho de 2016

São Paulo é uma festa!!

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As Festas


São Paulo é sinônimo de festa. Existem diversas e bem tradicionais como, por exemplo, a Festa de Nossa Senhora de Achiropita de tradição italiana que se realiza nos finais de semana do mês de agosto, nas ruas do Bixiga, onde 12 mil fogazzas são consumidas em apenas uma noite; tem também a Tanabata Matsuri que é a Festa das Estrelas, esta ocorre na sétima noite do sétimo mês do ano nas ruas do bairro da Liberdade, os principais pratos são sorvete de gengibre, temaki, guioza, yakissoba, tempuras, takoyaki(bolinho de polvo) , dorayaki (doce tradicionalmente recheado com azuki, uma pasta a base de feijão; existe a Festa do Peão de Barretos que ocorre no mês de agosto na cidade de Barretos desde 1956, conhecida internacionalmente pela qualidade dos peões, cavalos e touros, nela há um concurso culinário chamado Queima do Alho. O cardápio é composto de arroz carreteiro, feijão gordo, paçoca de carne e churrasco. A comida é feita em fogão improvisado, bem próximo ao chão. Podemos destacar, ainda, o Yon Kippur: festa organizada pelos judeus no bairro do Bom Retiro; a Festa de Saint Patrick: realizada por irlandeses nos pubs de bairros como Pinheiros e Brooklin; o Abril em Portugal: realizada na Casa de Portugal, ou no Trasmontano, regada a vinho português e peixe; As Festas alemãs: Colônia Fest, em junho no bairro da Colônia Paulista, e Brooklin Fest, que acontece em outubro no Brooklin, bem como as Festas cristãs: São João, São Pedro e Santo Antônio. Forte tradição de festas juninas e quermesses. Os umbandistas festejam no Ginásio do Ibirapuera o orixá Ogum (São Jorge). 

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A origem

A comida paulista tem uma origem austera e simples. Ela deriva de Bandeirantes e Pioneiros, foi caracterizada pelas condições impostas pelas constantes andanças: poucos alimentos que podiam ser carregados juntamente com feijão e milho de roças, presentes alimentos como araçá, jabuticaba, inhame, cará, beldroega, taioba e palmito e caças: paca, porco-do-mato, tatu-galinha, perdizes, macuco e nhambu. Devido à grande quantidade de rios havia presença marcante de peixes de água doce (muitos deles extintos localmente). A dieta do bandeirante consistia basicamente em feijão, milho e mandioca, que eram utilizados para fazer virados, além de algum toucinho e carne-seca, esta sendo utilizada para fazer paçoca. A escassez levou à necessidade de aproveitar melhor os alimentos: milho verde assado ou cozido, podendo ser transformado em curau, pamonha, creme, pudim e mingau; do milho seco faz-se a canjica, ou a pipoca; milho moído para se conseguir o fubá. No século XVIII surgiu o arroz, insumo que veio a se tornar indispensável. Consumia-se também abóbora em doces, receitas salgadas, flores à milanesa e brotos, utilizados para fazer a cumbuquira, como ingrediente de sopas e enriquecedor do feijão e do picadinho paulista. O tradicional virado paulista, uma mistura de farinha de milho com feijão, surgiu na época dos primeiros colonizadores, fazendo parte do “kit de sobrevivência” das viagens. Os hábitos alimentares dos tropeiros são uma forte herança legada aos paulistas, como o típico trio feijão-arroz-farinha. O café era bastante consumido (muitas vezes sem coar), assim como a rapadura e o açúcar mascavo. A urgência de mão-de-obra nas lavouras de café e outras culturas agrícolas abriu as portas para os imigrantes italianos, espanhóis, poloneses, japoneses, alemães, libaneses entre outros povos e etnias. Dos italianos, vieram as massas e as pizzas, dos sírios e libaneses, vieram as esfihas, os quibes, entre outros. Os japoneses contribuíram com o seu gosto pelo chá, sushi, sashimi e pelo uso de ingredientes como o tofu e o shoyu nos pratos. Doces como canjica, furrudum (mistura de cidra ralada, gengibre e rapadura), paçoca de amendoim, marmelada, bananada, doces de tubérculos (batata-doce, batata-roxa e abóbora), goiabada, ambrosia (feito com gemas de ovos cozidos em leite e açúcar).

Pólo Gastronômico

São Paulo é o principal e maior pólo gastronômico brasileiro. Estima-se que exista mais de 55 mil bares e restaurantes que cobrem 52 diferentes tipos de cozinha. Alguns pratos típicos “atuais” são a cara de Sampa: sanduiche de mortadela, picadinho de carne, polpetone, pastel de feira, bolinho de bacalhau, Bauru, Cuscuz paulista, Virado à paulista, Pizza de calabresa, Pão na chapa, Sanduíche de pernil, dentre outros.
Resultado de imagem para alex atalaAlguns Chefs de cozinha da cidade são reconhecidos internacionalmente. Destacam-se Alex Atala, eleito melhor chef do mundo pela publicação britânica The Restaurant, no seu principal restaurante, o D.O.M., é possível experimentar os seus pratos que misturam ingredientes brasileiros e técnicas sofisticadas da cozinha contemporânea; Helena Rizzo , a melhor chef mulher do mundo, assina o cardápio do restaurante Maní, na Zona Oeste de São Paulo. A cozinha de Helena integra ingredientes e receitas tipicamente brasileiros a tendências gastronômicas mundiais. Luca Gozzani,Chef do badalado restaurante Fasano desde 2007, o italiano Luca Gozzani mescla receitas clássicas italianas a técnicas e tendências da gastronomia moderna. Rodrigo Oliveira, que assina criações inusitadas do restaurante Mocotó, na Zona Norte de São Paulo. Alberto Landgraf que foi premiado como melhor jovem chef da América Latina pela revista britânica “Four”, tem foco nos sabores naturais dos ingredientes combinados com técnicas modernas e clássicas. E muitos outros chefs e restaurantes que caracterizam São Paulo como a melhor cidade para comer do planeta.

Participaram dessa pesquisa: Antonio Augusto, Larissa Barbosa, Larissa Pimenta ,Samuel Régis e Túlio Tavares
Postado por Libia Amaral