Lucas Meneses
Município
brasileiro, capital do estado de mesmo nome, o Rio de Janeiro é a segunda maior
metrópole do país, sendo ela a cidade brasileira mais conhecida do mundo. Com o
epíteto de “Cidade Maravilhosa” tem aqueles que nascem como cariocas.
É um dos centros
econômicos mais fortes do país, tendo monumentos famosos como o Cristo
Redentor, o Pão de Açúcar, Maracanã, os Arcos da Lapa, a Biblioteca Nacional e
suas praias belíssimas como a de Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca.
Conhecida por um dos ritmos mais prestigiados do mundo, a bossa nova e o seu
famoso samba.
Representa o
segundo maior PIB do país (220.924.56 mil reais –IBGE 2012), com IDH de 0,799
(Censo IBGE 2010), sendo sede das duas maiores empresas brasileiras, a
Petrobras e a Vale, além do maior conglomerado de empresas midiáticas, as
Organizações Globo. É o segundo maior polo de pesquisas do país, com a
Universidade Federal do Rio de Janeiro sendo uma das mais procuradas.
Foi capital do
Brasil de 1815 até 1960, quando esta foi transferida para Brasília.Período
pré-colonial: o litoral do estado do Rio de Janeiro era habitado por índios da
tribo macro-jê, depois de 1000 anos, essa região foi dominada por índios da
língua tupi (vindos da Amazônia), os tupinambás ocupavam a região quando foram
descobertos pelos portugueses no século XVI. Com invasões francesas e
portuguesas, em 1565 foi fundada a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro,
por Estácio de Sá.
No início do
século XIX, a cidade tinha a maior população urbana de negros da América Latina,
os quais eram provinham de várias regiões da África (e seus ancestrais) mas com
mais destaque aos de Cabinda, Congo do Norte, Benguela, Moçambique, Luanda e
Angola.
É polo de várias
religiões, com um número grande de católicos (Cristianismo Apostólico Romano)
em virtude do processo colonizador dos portugueses. Mesmo sendo uma
cidade com várias virtudes, apresenta uma grande disparidade entre pobres e
ricos.
CULINÁRIA CARIOCA
O Rio de Janeiro
tem uma forte influência portuguesa em sua culinária pelo fato de ter sido
capital do Brasil durante quase dois séculos (de 1763 até 1960). As receitas
lusitanas foram adaptadas a vários ingredientes brasileiros, criando assim a
gastronomia típica carioca.
Pratos à base de
bacalhau são típicos na cidade. Existem vários restaurantes na cidade que são
especializados em servir pratos com o ingrediente principal sendo o bacalhau,
herança típica portuguesa. (Bolinho de Bacalhau, por exemplo). Rabada, língua,
bife de fígado e sardinhas fritas são pratos típicos cariocas. Mas, como marco
da cidade e do estado em si, a feijoada é o prato emblemático da gastronomia do
Rio de Janeiro. Ela tem de ser feita com a maior parte do porco, do rabo ao
focinho.
Mas o que quase
ninguém sabe é que existe um prato muito típico da cidade e que não surgiu da
culinária portuguesa, mas sim de um restaurante do bairro da Lapa: o filé
Oswaldo Aranha. Reza a lenda que o famoso político sempre ia ao mesmo local e
pedia o mesmo prato de sempre, sendo chamado aos poucos de Filé a Oswaldo Aranha,
até se tornar o prato tão conhecido na cidade. O prato é composto por Filé
Mignon com alho frito, Batatas portuguesas, Arroz e Farofa de Ovos.
São os aperitivos,
como o bolinho de bacalhau, os pastéis de camarão e carne-seca com catupiry e o
sanduiche de filé com queijo. O chope (de R$6,50 a R$8,80) bem tirado, gelado e
cremoso é o que mais sai durante o dia e a noite. (Bar Jobi)
O que não falta
no Rio de Janeiro são restaurantes tradicionais que resistiram ao tempo, à
governos, e períodos de guerra. Alguns deles nasceram quando a cidade ainda era
capital do Império Português e mantêm, depois de mais de cem anos de
existência, um ambiente que nos leva diretamente ao passado. Por eles já
passaram pessoas importantes e histórias que muitas vezes nem imaginamos. O
Centro é, sem dúvida, o lugar no Rio que mais possui lugares que vão deste
tipo.
As influências da
cozinha carioca são basicamente portuguesas e africanas. São exemplos o cozido
carioca, os pratos com bacalhau e o bolinho do mesmo peixe, ícone da cozinha de
boteco.
Petrópolis e
Itaipava (regiões serranas onde viveu a coroa portuguesa), ficou famoso o
roteiro de belas pousadas e bons restaurantes. Não por acaso é onde se encontra
o chamado “vale dos gourmets”.
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