quinta-feira, 23 de abril de 2015

Culinária Carioca - Parte 2

 Amanda Maia 
Vanessa Noronha



  • Os pratos à base de bacalhau são uma opção carioca muito tradicional, uma óbvia e deliciosa herança portuguesa que se estende até hoje sem muitas alterações.
  • Pratos como rabada, língua, bife de fígado e sardinhas fritas podem ser considerados algo típico da culinária carioca. Afinal, são comidas muito comuns pelos restaurantes cariocas, principalmente os mais tradicionais, e que não vemos com facilidade em nenhum outro lugar.
  • A mais carioca de todas as comidas é a feijoada, tão querida em todo o estado. A feijoada carioca tem que ser com feijão preto e levar várias partes do porco (do focinho ao rabinho, vai quase tudo!). De acompanhamento, arroz branco e aquela farofa caprichada!
  • Existe ainda um prato típico do Rio de Janeiro, que não tem ligação com a culinária portuguesa e nasceu em um restaurante na Lapa: o filé a Oswaldo Aranha. Reza a lenda que todos os dias o famoso político ia ao mesmo restaurante e pedia a mesma comida, que rapidamente recebeu o adorável apelido de “filé a Oswaldo Aranha” em sua homenagem! O prato consiste em um filé temperado com alho frito, acompanhado de batatas portuguesas, arroz branco e farofa de ovos.

Comida de Boteco


  • Bar Luiz: um dos mais tradicionais bares do Rio de Janeiro, na lista de ouro junto com clássicos como Nova Capela, Bar Brasil e Bar Lagoa. Está no atual endereço da Rua da Carioca desde 1927, mas foi inaugurado por Jacob Wendling, filho de suíços, em 1887, na Rua da Assembléia – com o nome “Zum Schlauch”.  Foi um dos primeiros a servir chopp na cidade e segue sob o comando de uma mesma família há 123 anos.  Os mais pedidos são: Bolo de Carne e joelho de porco cozido.

  • Cabaça do Minho: Restaurante mais antigo do Rio de Janeiro (foi aberto em 1884), o Rio Minho já era conhecido no tempo do Império por seu cardápio de frutos do mar. A casa conseguiu através todo o século XX, gerações de clientes e segue firme até hoje na região da Praça XV. Foi lá que a Sopa Leão Veloso surgiu. Os mais pedidos: polvo com arroz a brócolis e batatas coradas.

Confeitaria Colombo
Inaugurada em 17 de setembro de 1894 pelos portugueses Joaquim Borges de Meirelles e Manoel José Lebrão, a Confeitaria Colombo já completou seu 120º aniversário. Desde 1983, no entanto, ela faz parte do Patrimônio Histórico e Artístico do Rio de Janeiro, como símbolo máximo do que representou a belle époque na vida da cidade. Sua decoração art nouveau é comparável ao que existe de mais típico e representativo dessa época nos salões europeus. Em seus espaços grandiosos reluzem espelhos belgas, imperam o belíssimo mobiliário em jacarandá e as bancadas de mármore italiano. Mantendo a sua tradição de bons serviços, a Colombo é um dos pontos culturais e turísticos mais famosos da Cidade Maravilhosa. Integrada ao cotidiano do Rio de Janeiro, a Confeitaria tornou-se ponto de encontro da intelectualidade, onde se reuniam poetas, literatos e artistas, chegando a ser considerada uma extensão da Academia Brasileira de Letras. Foi a casa preferida de nomes como Olavo Bilac, Machado de Assis, José do Patrocínio, João do Rio, Washington Luiz, Epitácio Pessoa, Getúlio Vargas e muitos outros, servindo de palco para inúmeros debates e até mesmo decisões históricas e políticas.



Pastel de Belém ou Pastel de Natas
Ingredientes:
- 1 rolo de massa folhada laminada congelada
- Açúcar de confeiteiro para polvilhar
Para o recheio:
- 3 xícaras (chá) de leite
- 2 xícaras (chá) de leite condensado
- 6 gemas
- 1 xícara (chá) de açúcar cristal
- 2 colheres (sopa) de amido de milho
Deixe a massa folhada descongelar. Em uma panela coloque o leite, o leite condensado, as gemas, o açúcar cristal e, por último, o amido de milho. Leve ao fogo médio, mexendo sempre, até engrossar. Reserve. Abra a massa folhada. Recorte círculos do tamanho das forminhas que for usar e molde-os sobre as forminhas. Coloque o creme dentro da massa nas forminhas, polvilhe com o açúcar de confeiteiro e leve ao forno pré-aquecido a 200°C aproximadamente 15 minutos ou até dourar bem.

Referências


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